Na última segunda-feira, o Torneio da NCAA teve a sua final. Infelizmente, um anti-climax. A Universidade de Carolina do Norte não encontrou problemas para derrotar a equipe de Michigan State, após um avassalador primeiro tempo.
Sobre o jogo, há pouco o que dizer. O treinador de MSU, Tom Izzo, chegou ao jogo final vencendo times superiores com estratégias de ação bastante sólidas, praticamente "moldando" sua equipe ao estilo de adversário. Contra Louisville - um time leve, cheio de alas e que joga com rapidez -, Michigan State utilizou o garrafão, truncou o confronto em ataques de meia quadra e encurralou o oponente com sua defesa impassível.
No final four, contra Connecticut, a equipe mudou de estratégia e atacou com muita velocidade, explorando a deficiência do adversário em partidas disputadas em transição. Sem aproveitar o contra-ataque, UCONN também ficou presa na marcação de meia quadra de Michigan State e caiu. Contra Carolina do Norte, que gosta de jogar em alta velocidade, era esperado que Izzo montasse um time que segurasse a bola e minasse a velocidade dos Tar Heels.
O esperado não aconteceu. Michigan State entrou no jogo com uma proposta de jogo rápido, na tentativa de explorar a questionável defesa de perímetro de Carolina do Norte. A estratégia não podia ser mais equivocada. UCONN impôs o seu ritmo e jogou da forma como gosta. Por outro lado, atuar com velocidade tirou a principal virtude da equipe de Izzo - a defesa de meia quadra. Com um dia particularmente ruim arremessando, Michigan State viu o adversário abrir mais de 20 pontos de diferença ainda no primeiro tempo. O jogo ficou definido.
Carolina do Norte campeã e Torneio da NCAA finalizado. Fim da história, certo? Errado.
Agora, os principais jogadores do basquete universitário começam a se posicionar sobre o draft da NBA - se vão ou não se inscrever no recrutamento. Os atletas têm até o dia 26 de abril para manifestarem sua decisão. No entanto, até o dia 15 de junho, existe a possibilidade de se tirar o nome da lista de elegíveis. Quem mantêm seu nome tem a data como prazo final para contratar um empresário - requisito necessário para se tornar profissional.
Muitos atletas colocam seu nome entre os elegíveis para conhecer o parecer dos recrutadores sobre seu jogo. Após ouvirem as opiniões, passam a trabalhar com base nos comentários, que sempre estão direcionados para sua preparação visando o basquete profissional. Ou seja, não há o que perder com o "blefe".
Como existem centenas de possíveis prospectos, dentro e fora dos Estados Unidos, é difícilimo acompanhar todos os rumores envolvendo cada atleta. A melhor forma de ficar atualizado sobre as decisões dos jogadores é pelo Hoopsworld, que fez uma postagem especial (e constantemente atualizada) com o nome dos universitários e estrangeiros que se inscreveram no recrutamento e se já possuem ou não empresário. Confira!
Já que estamos começando a falar de draft, vale a pena lembrar que o da WNBA acontece já nesta quinta-feira. Para ficar por dentro da situação do recrutamentos do basquete feminino, indico o blog WNBA Brasil - recentemente lançado por um grupo de meninas interessadas na Liga. Gosto de assistir a WNBA, mas não consigo ver sempre e não tenho o nível de informação que deveria ter. Com este novo blog, espero ficar mais atualizado...
quarta-feira, 8 de abril de 2009
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2 comentários:
Opa, tio Zeaca!!! Obeigada pela visita e pela indicação. Ficamos muito feliz de estar ajudando na propagação da W. Espero que você curta muito.
E YES!!!! TAR HEELS NATIONAL CHAMPIONS!!!
Em julho eu vou lá no campus deles. Quem sabe eu não consigo ver um treino??
Abraços!!!
Vi os jogos do Final Four. É algo que quase nunca acompanho. Achei North Carolina bem superior aos outros. Venceu sem sustos.
O tal do Rubio, se for pro draft, vai ser escolido em primeiro ou segundo, pelo que o vi jogar e pelo o que se ouve dele.
Esse time de NC também tem uns bons.
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