sábado, 9 de maio de 2009

De mudança

Como já havia dito, estou profundamente decepcionado com funções básicas que o Blogger não está cumprindo. Por isso, estou levando o OpiNBA para o Wordpress. Tenho experiências anteriores com o Wordpress e sempre fiquei satisfeito, apesar do menor número de recursos extras oferecidos. O novo endereço é:

http://www.opinba.wordpress.com/

Enfim, esta era uma necessidade para continuar minhas postagens com integridade. No novo blog já está disponível uma análise sobre os primeiros jogos das semifinais de Conferência. Eu conto com o apoio de quem já acompanha o OpiNBA e peço para que os parceiros atualizem o endereço do blog.

Obrigado e espero vocês no novo OpiNBA - http://www.opinba.wordpress.com/

sábado, 2 de maio de 2009

San Antonio Spurs 1 X 4 Dallas Mavericks

Chegando aos playoffs, Spurs e Mavericks pareciam viver situações bem diferentes. A equipe de San Antonio estava com sua "trinca" de protagonistas seriamente defasada: uma contusão tirou Manu Ginobili do resto da temporada e Tim Duncan não estava 100% fisicamente. Enquanto isso, Dallas vivia um de seus melhores momentos da temporada, vencendo a luta com Jazz e Hornets pela sexta posição do Oeste.

Para mim, a série não passou de um reflexo da situação de ambos. Embora possuísse o mando de quadra e anos de experiência, o Spurs não conseguiu parar uma franquia que, em melhor fase e completa, apresentava um basquete melhor e mais coletivo. A única surpresa foi a duração: não esperava que o confronto fosse decidido em apenas cinco jogos - minha aposta foi seis.

O perigo para o Mavericks mostrou-se, quase que unicamente, quando teve que confrontar bons momentos do armador Tony Parker, com suas infiltrações. Além de ser muito pouco vindo de um campeão recente, as entradas de JJ Barea foram eficientes para, até certo ponto, "conter" Parker.

Esta limitação do Spurs aconteceu porque o elenco de apoio da equipe teve performance pífia, na maior parte da série. Somados, Parker e Duncan tiveram nove (de 10) atuações com mais de 10 pontos. Por outro lado, todos os outros jogadores do Spurs somaram apenas seis - nenhuma nas duas últimas partidas da série. Neste ponto, fica evidente a falta de Ginobili, que sai do banco de reservas exatamente para aumentar o poder de fogo do time. Sem o argentino, a efetividade do banco de San Antonio caiu muito.

O Mavericks, por sua vez, mostrou a segurança de um time que mereceu a classificação. E, ao contrário do Spurs, tiveram boas atuações dos reservas Jason Terry (escolhido melhor sexto-homem da temporada) e Brandon Bass. Gregg Popovich não teve resposta para Josh Howard, que teve excelentes atuações. O alemão Dirk Nowitzki fez exatamente o que se esperava dele. Mesmo no garrafão, o criticado Erick Dampier encontrou brecha para acumular algumas boas atuações.

Assim como na eliminação de 2007-08, fiquei com a impressão de que o Spurs precisa de um processo de rejuvenescimento urgente em seu elenco. A equipe que mostrou quão importante pode ser a experiência precisa de atleticismo, vigor físico e juventude. A necessidade de atletas que ataquem a cesta com maior vitalidade e velocidade é sentida, enquanto atletas como Bruce Bowen e Michael Finley sentem, claramente, o peso da idade.

Confira a análise de Cavaliers vs. Pistons aqui.
Confira a análise de Lakers vs. Jazz aqui.   

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Los Angeles Lakers 4 X 1 Utah Jazz

Jazz e Pistons foram os oitavos colocados de suas conferências, mas as séries que protagonizaram tiveram nuances muito diferentes. Os dois não tinham chances reais de vitória. A diferença é que Detroit não lutou pelo objetivo óbvio - uma eliminação digna -, jogando para que a série acabasse logo. Por outro lado, o Jazz mostrou, em boa parte dos confrontos, empenho e esforço.

O Jazz venceu uma partida porque este é o seu limite atual contra um time do calibre do Lakers. Em quadra, a equipe comandada por Jerry Sloan fez o que pôde. Logicamente, tropeçou em suas limitações e na superioridade técnica do adversário. Após ver a mediocridade do Pistons, a forma como Utah jogou merece parabéns, por mais que tenha ficado longe do brilhantismo.

Na verdade, analisando a frieza dos números, o grande problema do time de Utah foi o mesmo da temporada regular: a defesa. Foram quase 107 pontos sofridos por jogo, número inaceitável para uma equipe da NBA. O Jazz é uma equipe vulnerável dentro e fora de garrafão, que sofre contra bons infiltradores e não teve resposta para o Lakers - provavelmente, o elenco mais capacitado ofensivamente da Liga.

Assim sendo, não é surpresa que a única vitória dos comandados de Sloan ocorreu no único jogo em que não sofreram mais do que 105 pontos (86).

No entanto, é preciso ressaltar que o Lakers não mostrou todo o seu potencial. Na defesa, o time não foi bem e sofreu mais de 90 pontos em quatro das cinco partidas. Além disso, no acumulado da série, a equipe foi vencida nos rebotes (213-204). Neste confronto, onde a superioridade dos comandados de Phil Jackson era evidente, tais detalhes não fizeram a diferença. Contra os seus próximos (e mais fortes) oponentes, são fatores que podem desequilibrar a balança.

Assim como o Cavaliers, o Lakers deu um bom primeiro passo. Muito das falhas do time de Los Angeles podem ter sido incentivadas pela fragilidade do seu adversário. É provável que cresçam com a dificuldade que os próximos oponentes venham a proporcionar, pois, na temporada regular, os angelinos já provaram ser candidatos legítimos ao título. 

Confira a análise de Cavaliers vs. Pistons aqui.