Ontem, Bucks e Heat enfrentaram-se na Flórida. Estas são as equipes que mais me decepcionaram nesta temporada. Milwaukee não consegue sequer brigar por uma vaga nos playoffs, mesmo com os fracos aproveitamentos das franquias do Leste. Sobre Miami, é só ver a classificação.
O placar magro (78 -73, em favor do Heat) e os aproveitamentos de arremessos (as duas equipes abaixo dos 38%) acabaram refletindo o péssimo rendimento de ambos os times na temporada. E o fato de Chris Quinn ter anotado 24 pontos (maior marca da carreira) e ser o maior responsável pela vitória de Miami diz muito sobre a condição atual das franquias.
O Heat já abandonou a temporada, visando o topo do recrutamento universitário. O técnico Pat Riley ausentou-se de jogos da equipe para assistir partidas da NCAA, em sua fase decisiva. Vários dos principais jogadores de Miami nem jogando estão, por contusão (Haslem) ou poupando-se para competições futuras (Wade).
Hoje, a função curiosa assumida pelo Heat é a de revelar atletas que, em situações comuns, nem sonhariam em jogar na NBA. Na última semana, três foram contratados por dez dias: Blake Ahern, Stephane Lasme e Kasib Powell. Ahern não possui sequer perfil no site da NBA, apesar de ter sido contratado há quase uma semana. Lasme foi draftado ano passado pelo Warriors e tinha experiência de quatro segundos na Liga (acreditem se quiser!). Já Powell é presença constante em Summer Leagues, mas só possui sete jogos de NBA no currículo.
O mais impressionante sobre o Bucks é que o elenco possui jogadores interessantes. O time titular é muito bom para os padrões atuais do Leste (Bogut / Villanueva / Mason / Redd / Williams) e deveria estar brigando pelas vagas na pós-temporada. No entanto, as peças simplesmente não se harmonizam em quadra. Muito por causa da inexistência de uma disposição tática definida. Aí, a culpa recai (com justiça) nas costas do técnico Larry Krystkowiak e do GM Larry Harris, severamente contestados ultimamente.
Toda a polêmica envolvendo o chinês Yi Jianlian, no início da temporada, desgastou o elenco e a franquia. O ambiente da equipe foi abalado. No fim das contas, ainda faltou coragem para Krystkowiak barrar Jianlian, que estava rendendo menos do que o já adaptado e talentoso Charlie Villanueva. Mais um episódio em que a questão econômica do mercado chinês pesou.
Para ambas as equipes, resta pensar no futuro. Apesar que até neste aspecto o Heat está escorregando. Pouco discreto, está sendo justamente criticado pela comunidade da Liga por "abrir mão" da temporada, driblando o espírito esportivo e "trapaceando" na corrida da loteria do próximo draft. Sorte dos seus adversários. Boa oportunidade para a Liga rever alguns conceitos.
O placar magro (78 -73, em favor do Heat) e os aproveitamentos de arremessos (as duas equipes abaixo dos 38%) acabaram refletindo o péssimo rendimento de ambos os times na temporada. E o fato de Chris Quinn ter anotado 24 pontos (maior marca da carreira) e ser o maior responsável pela vitória de Miami diz muito sobre a condição atual das franquias.
O Heat já abandonou a temporada, visando o topo do recrutamento universitário. O técnico Pat Riley ausentou-se de jogos da equipe para assistir partidas da NCAA, em sua fase decisiva. Vários dos principais jogadores de Miami nem jogando estão, por contusão (Haslem) ou poupando-se para competições futuras (Wade).
Hoje, a função curiosa assumida pelo Heat é a de revelar atletas que, em situações comuns, nem sonhariam em jogar na NBA. Na última semana, três foram contratados por dez dias: Blake Ahern, Stephane Lasme e Kasib Powell. Ahern não possui sequer perfil no site da NBA, apesar de ter sido contratado há quase uma semana. Lasme foi draftado ano passado pelo Warriors e tinha experiência de quatro segundos na Liga (acreditem se quiser!). Já Powell é presença constante em Summer Leagues, mas só possui sete jogos de NBA no currículo.
O mais impressionante sobre o Bucks é que o elenco possui jogadores interessantes. O time titular é muito bom para os padrões atuais do Leste (Bogut / Villanueva / Mason / Redd / Williams) e deveria estar brigando pelas vagas na pós-temporada. No entanto, as peças simplesmente não se harmonizam em quadra. Muito por causa da inexistência de uma disposição tática definida. Aí, a culpa recai (com justiça) nas costas do técnico Larry Krystkowiak e do GM Larry Harris, severamente contestados ultimamente.
Toda a polêmica envolvendo o chinês Yi Jianlian, no início da temporada, desgastou o elenco e a franquia. O ambiente da equipe foi abalado. No fim das contas, ainda faltou coragem para Krystkowiak barrar Jianlian, que estava rendendo menos do que o já adaptado e talentoso Charlie Villanueva. Mais um episódio em que a questão econômica do mercado chinês pesou.
Para ambas as equipes, resta pensar no futuro. Apesar que até neste aspecto o Heat está escorregando. Pouco discreto, está sendo justamente criticado pela comunidade da Liga por "abrir mão" da temporada, driblando o espírito esportivo e "trapaceando" na corrida da loteria do próximo draft. Sorte dos seus adversários. Boa oportunidade para a Liga rever alguns conceitos.
Um comentário:
Bem olá Ricardo
Esses times do Bucks e do Heat apresentam campanhas lamentáveis é nítida a incompetencia tática das equipes como vc falou eles até têm bons jogodores - NÃO NO CASO DO HEAT que tá um verdadeiro abandono de titulares -
Essa equipes deveriam se mirar no Sixers que trocou tudo e não abandonou a esperança de Playofs
valeu
Aproveito e renovo o convite para vcs participarem e COMENTAREM no novo BLOG meu e do THIAGO_SUNS
http://nba-etc-etal.blogspot.com/
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