terça-feira, 17 de junho de 2008

Os jogos de Los Angeles

As três partidas realizadas em Los Angeles deixaram o Boston Celtics a um passo do título da NBA, que pode ser sacramentado no jogo desta noite. Como já havia dito, se o time de Doc Rivers arrancasse uma vitória em LA, os anéis estariam praticamente garantidos.

Em razão de muitos trabalhos de faculdade, não acompanhei os três confrontos como gostaria. No entanto, sei das circunstâncias. Das altas vantagens abertas pelo Lakers que foram desperdiçadas. O que é uma conseqüência direta da ausência de Andrew Bynum em quadra.

Quando um time abre uma alta diferença, deve contar com as bolas de segurança - no garrafão, com jogadores de alto índice de aproveitamento. Sem Bynum, o Lakers perdeu isto. Radmanovic só ataca por arremessos e Pau Gasol não é um pivô de força, apesar de atuar próximo da área pintada.

A equipe de Phil Jackson, não importa a situação, é de caráter arremessador, dos mais diversos pontos da quadra. Característica que mais ajuda a correr atrás do resultado adverso, como o Lakers fez várias vezes durante os playoffs, do que a defender vantagens. Quando os arremessos não caem, o time perde a diferença.

O Celtics manteve sua consistência típica. Há pouco o que dizer, pois o Boston foi correto e coerente, em relação ao que fez durante a temporada: defendeu muito bem, atacou de forma organizada. Quando teve a chance de vencer, venceu. Quando teve a chance de emparelhar o jogo, empatou.

O treinador Doc Rivers (limitado, mas promissor) está sabendo trabalhar com o seu elenco. Formulou uma rotação que provou-se praticamente imune aos desfalques do armador Sam Cassell e do pivô Kendrick Perkins. Lógico, muito desta "imunidade" provém das boas atuações dos reservas - PJ Brown, Eddie House, James Posey.

É muito difícil imaginar que o Lakers consiga virar a série. Não só pelo fato do Celtics atuar em seus domínios, mas também por ter demonstrado durante a série estar mais preparado para conquistar os anéis. Duvidar de Kobe Bryant e Phil Jackson é perigoso, mas acreditar neles, neste momento, é quase impossível.

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