
Em razão de muitos trabalhos de faculdade, não acompanhei os três confrontos como gostaria. No entanto, sei das circunstâncias. Das altas vantagens abertas pelo Lakers que foram desperdiçadas. O que é uma conseqüência direta da ausência de Andrew Bynum em quadra.
Quando um time abre uma alta diferença, deve contar com as bolas de segurança - no garrafão, com jogadores de alto índice de aproveitamento. Sem Bynum, o Lakers perdeu isto. Radmanovic só ataca por arremessos e Pau Gasol não é um pivô de força, apesar de atuar próximo da área pintada.
A equipe de Phil Jackson, não importa a situação, é de caráter arremessador, dos mais diversos pontos da quadra. Característica que mais ajuda a correr atrás do resultado adverso, como o Lakers fez várias vezes durante os playoffs, do que a defender vantagens. Quando os arremessos não caem, o time perde a diferença.
O Celtics manteve sua consistência típica. Há pouco o que dizer, pois o Boston foi correto e coerente, em relação ao que fez durante a temporada: defendeu muito bem, atacou de forma organizada. Quando teve a chance de vencer, venceu. Quando teve a chance de emparelhar o jogo, empatou.
O treinador Doc Rivers (limitado, mas promissor) está sabendo trabalhar com o seu elenco. Formulou uma rotação que provou-se praticamente imune aos desfalques do armador Sam Cassell e do pivô Kendrick Perkins. Lógico, muito desta "imunidade" provém das boas atuações dos reservas - PJ Brown, Eddie House, James Posey.
É muito difícil imaginar que o Lakers consiga virar a série. Não só pelo fato do Celtics atuar em seus domínios, mas também por ter demonstrado durante a série estar mais preparado para conquistar os anéis. Duvidar de Kobe Bryant e Phil Jackson é perigoso, mas acreditar neles, neste momento, é quase impossível.
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