O jogo seis foi uma celebração, cheia de torcedores e confete. Nada além disso. O placar de 131-92 foi emblemático na representação de uma partida entre um time preparado para vencer (Celtics) contra uma equipe conformada em perder (Lakers).
Diferente do espírito apresentado pelo Celtics em Los Angeles, o Lakers não esboçou reação quando a equipe de Boston disparou no placar. O segundo quarto foi a anunciação do título, com a abertura de uma larga vantagem. O quarto período, o início da festa, teve mais de 70 pontos anotados.
Cada um dos atletas do "trio de Boston" conseguiu uma vitória pessoal, além da conquista do anel que tanto queriam para coroar suas carreiras. Ray Allen reencontrou seu basquete, foi o jogador mais constante da final. Kevin Garnett fez valer a confiança inspirada no lendário pivô Bill Russell. E Paul Pierce provou como (sempre foi) um jogador subestimado pela maioria.
Ao Lakers, resta lamentar. Muito. O time não foi sequer sombra daquele que atravessou o Oeste, sem complicações. Pau Gasol e Lamar Odom foram mais coadjuvantes do que nunca, quando o Lakers precisava de protagonistas. Kobe Bryant "penou" contra um sistema defensivo bem montado e empenhado.
Reservas e coadjuvantes brilharam em momentos raros, esporádicos. O melhor pareceu ser Jordan Farmar, armador que dá esperanças para muitos de ter chance na NBA. Assim, Phil Jackson ficou atado. Diferente de Doc Rivers, que contou com o banco do Celtics inspirado, sempre com boas intervenções.
No fim das contas, é impossível não dizer que o melhor venceu. O Celtics era o melhor e conseguiu o título. Continua não sendo o mega-time que muitos anunciaram - a campanha difícil pelo Leste, com 20 de 21 jogos disputados, prova -, mas é o melhor. Fez justiça à campanha da temporada regular e à carreira de vários veteranos importantes.
quarta-feira, 18 de junho de 2008
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