Esta noite, vai acontecer o draft 2008 da NBA. Aqui está o meu mock draft - uma produção resultante dos milhões de rumores que li nos últimos dias, além de uma quantia considerável da minha simpatia por alguns jogadores (como deverão perceber).
Devo confessar que foi bem divertido. A partir da 20ª escolha, parece que uns trocentos jogadores ficam todos do mesmo nível e é impossível adivinhar a real intenção de uma franquia:
1. Derrick Rose (Chicago Bulls) - John Paxson pode não ser o dirigente ativo que o Bulls precisa, mas continua sendo um dos que melhor identifica talentos. Fez bom uso de escolhas mais baixas e com esta vai direto no melhor jogador da safra. Derrick Rose será um astro.
2. OJ Mayo (Miami Heat) - Acredito no bom senso e coerência do veterano Pat Riley para aprontar a primeira "surpresa" do recrutamento. O Heat está em busca de um armador e o ex-treinador não gosta de Michael Beasley. Existem horas em que é necessário apostar no que se acredita. Não descarto uma troca com esta escolha.
3. Michael Beasley (Minnesota Timberwolves) - Quem olha para o elenco de garrafão do Twolves só enxerga Al Jefferson. Não é preciso ser gênio para descobrir que selecionar um pivô não é uma obrigação. Torçam para que o ala-pivô "sobre" para Minnesota. Com Beasley, as perspectivas já não são boas. Sem ele...
4. Jerryd Bayless (Seattle Supersonics) - Bayless não é o armador dos sonhos ou um grande assistenciador, mas considero seu perfil interessante para armar o Sonics. O apuro de Bayless nos arremessos pode servir de válvula de escape para Green e Durant - atletas capazes de criar suas próprias situações de cesta. É uma boa escolha.
5. Kevin Love (Memphis Grizzlies) - Love é um jogador interessante, mas não espetacular. Está em alta no momento certo. Seu bom arremesso de longa distância pode ser uma ótima opção para um time que carece de atiradores. Além disso, sabe jogar melhor dentro do garrafão do que a maioria dos atletas do elenco do Grizzlies.
6. Russell Westbrook (New York Knicks) - Os times "frenéticos" de Mike D'Antoni sempre começam por um ótimo armador. Nos treinamentos para a franquia, Westbrook parece ter provado que pode ser este jogador. Não é um armador cerebral, mas possui velocidade e (vamos ver como D'Antoni lida com isso) sabe defender.
7. Eric Gordon (Los Angeles Clippers) - O Clippers precisa de um armador. Se um dos armadores citados anteriormente chegar até aqui, deverá ser escolhido. No entanto, na falta deles, o elenco desestruturado da franquia precisará de talento para se levantar. E Gordon é talento puro. Deixá-lo ir além daqui seria absurdo.
8. Joe Alexander (Milwaukee Bucks) - Uma das grandes certezas da noite. O Bucks precisa de um ala atlético, competitivo e esforçado. Alexander atende perfeitamente a estas necessidades. Ele foi o único atleta a treinar duas vezes para a franquia. Só não é fato consumado porque existem sete franquias escolhendo antes do Bucks.
9. Brook Lopez (Charlotte Bobcats) - Se o Bobcats mantiver esta escolha, deve draftar um pivô. Roy Hibbert foi quem mais agradou o treinador Larry Brown, mas ainda é difícil imaginar que ele vá ser escolhido tão cedo. Neste caso, Lopez - se estiver ainda disponível - deverá ser o candidato ideal.
10. Danilo Gallinari (New Jersey Nets) - A possível saída de Richard Jefferson cria o panorama ideal para a chegada de Gallinari, o melhor prospecto europeu deste recrutamento. Fez excelentes treinamentos e demonstrou grande entusiasmo com a possibilidade de jogar em New Jersey. Pode até sair antes, mas não passa daqui.
11. Roy Hibbert (Indiana Pacers) - Larry Bird, GM do Pacers, é mais um dos fãs de Hibbert espalhados pela Liga. Diferente do Bobcats, a franquia de Indiana terá mais coragem e deve selecionar o pivô - para substituir o recém-trocado Jermaine O'Neal. Até porque, cinco escolhas mais tarde, o Pacers voltar a selecionar.
12. DJ Augustin (Sacramento Kings) - O Pacers mudou suas prioridades de seleção e o armador DJ Augustin - que o Kings não acreditava que chegaria até aqui - deverá "sobrar" para a equipe. Sua baixa estatura afastou pretendentes, mas trata-se de um excelente armador. Roy Hibbert também é uma possibilidade por aqui.
13. Brandon Rush (Portland Trail Blazers) - Rush é um dos jogadores que mais impressionaram executivos da NBA. Segundo relatos, seus treinamentos foram extraordinários. Realmente, trata-se de um atleta que pode ajudar em todos os pontos da quadra. Tê-lo no elenco será um grande reforço. Ele está pronto para jogar.
14. Kosta Koufos (Golden State Warriors) - Don Nelson não gosta de pivôs, mas, com Koufos, as coisas podem ser diferentes. Sua qualidade nos arremessos de média e longa distâncias pode torná-lo bem mais útil ao sistema do treinador do que os pivôs "convencionais". A dúvida é se ele estará realmente disponível até este ponto.
15. Anthony Randolph (Phoenix Suns) - Randolph pode não estar totalmente preparado para a NBA, mas tem potencial. Se chegar até aqui, será muito difícil que o Suns deixe passar. Ele atua nas duas alas, podendo substituir tanto Stoudemire, quanto Grant Hill. Sua utilidade para a franquia seria muito grande.
16. Darrell Arthur (Philadephia 76ers) - O Sixers precisa de um jogador de garrafão que possa trazer impacto ao time. Certamente, o vasto arsenal ofensivo de Arthur qualifica-o como este atleta. Ele pode formar uma dupla interessante com Samuel Dalembert - jogador de estilo mais duro e menor polidez ofensiva.
17. Donte' Green (Indiana Pacers) - O Pacers tem dois bons alas titulares (Granger e Dunleavy), mas carece de reservas de qualidade. Neste ponto, a seleção de Donte' Green é bem oportuna. Ala versátil, talentoso e de boa pontaria, tem tudo para ser boa opção vindo do banco. Sabe fazer de tudo, mas não está 100% preparado ainda.
18. Marreese Speights (Washington Wizards) - A possível saída de Antawn Jamison deixa uma vaga no Wizards. Speights lembra um pouco Jamison pela capacidade de arremessar de curta e média distância. No entanto, seu jogo de garrafão e físico tornam-o também um possível reserva para Haywood. Seria bem útil ao time.
19. DeAndre Jordan (Cleveland Cavaliers) - Treinamentos ruins fizeram com que Jordan caísse nas projeções. Sem dúvida, ele não é um jogador técnico. No entanto, tem uma condição atlética e explosão física impressionantes, fazendo dele muito mais do que os fundamentos mostram. Se chegar até aqui, será um achado para o Cavs.
20. Mario Chalmers (Charlotte Bobcats) - Dizem que o Bobcats poderia recrutar Westbrook com a 9ª seleção, caso ainda esteja disponível. Ou seja, a rotação de armação - liderada por Felton - ainda não encontrou o reserva ideal. Chalmers é um jogador maduro, consistente e de boa defesa. Do perfil que Larry Brown gosta.
21. Robin Lopez (New Jersey Nets) - Passa ano, sai ano, o problema de garrafão do Nets continua. Lopez é um jogador consistente e esforçado, capaz de conferir a solidez que a equipe precisa. No entanto, não acredito que esteja preparado para a NBA. Como todos os outros pivôs que o Nets já escolheu, vem para ajudar, não para resolver.
22. Chris Douglas-Roberts (Orlando Magic) - Se Roberts chegar aqui disponível, nada justifica sua não-escolha pelo Magic. A versatilidade dele pode preencher alguns "buracos" do elenco da franquia. Além disso, sua atitude e técnica é o que o Magic precisa para dar um upgrade na posição dois - Evans é um bom reserva.
23. JaVale McGee (Utah Jazz) - Prêmio de consolação do Jazz. O time precisa de um pivô e McGee vai ser o último a ser selecionado. O problema é que o atleta não é o especialista em defesa que a equipe realmente precisa. Roy Hibbert seria a escolha ideal, mas sua chegada até aqui já pode ser considerada impossível
24. Alexis Ajinca (Seattle Supersonics) - Os estrangeiros são os grandes "curingas" do recrutamento, podendo aparecer em qualquer posição. Dentre eles, Ajinca o que mais pode ajudar o Sonics. Após uma seleção no início do draft, é provável que os dirigentes de Seattle apostem em um bom prospecto europeu.
25. Jason Thompson (Houston Rockets) - Com Yao Ming sofrendo constantes lesões e Mutombo enfrentando a idade, é necessário que o Rockets invista em mais um jogador de garrafão. Thompson é o melhor que chegará até aqui. Mas, o ideal seria selecionar McGee - se ele chegar até aqui, dificilmente passa.
26. Ryan Anderson (San Antonio Spurs) - Fala-se que Anderson já possui uma promessa do Spurs. Não sabemos se é verdade, mas ele poderia ajudar. Horry é veterano e Splitter não virá. É uma boa aposta, principalmente porque é um atleta com um bom rendimento defensivo. Não descarto Kyle Weaver ou JR Giddens.
27. Ante Tomic (Portland Trail Blazers) - O mais provável é que o Blazers tenha adquirido esta escolha para garantir o seu projeto europeu. Existem melhores estrangeiros a serem recrutados do que Tomic, mas fala-se que a franquia acompanha o jogador sérvio há anos. Seria um sonho antigo.
28. Nicolas Batum (Memphis Grizzlies) - Em condições normais, Batum não chegaria aqui. No entanto, o jogador teve problemas com alguns exames cardíacos e deverá espantar alguns interessados. Se mantiver a escolha, o Grizzlies optará por um prospecto europeu. E Batum é bom demais para deixar passar daqui.
29. JJ Hickson (Detroit Pistons) - Joe Dumars gosta de atletas que jogam duro e com vontade. Foi assim que ocorreu a escolha de Arron Affalo, no draft passado. Dizem que Hickson mostrou ser um "guerreiro" durantes os treinamentos. Ou seja, o tipo de que agrada Dumars. Este ala-pivô pode suprir uma possível troca com Rasheed Wallace.
30. Courtney Lee (Boston Celtics) - O Celtics pode escolher um atleta estrangeiro? Sim. Mas o elenco da franquia precisa de reforços. Um deles poderia ser um jogador como Courtney Lee - um ala-armador de pontaria afiada -, um potencial suplente "perfeito" para Ray Allen.
Este mock já possui embutido as trocas envolvendo Jermaine O'Neal e a aquisição da escolha de recrutamento do Nuggets pelo Bobcats. Qualquer outra troca que aconteça, a partir de agora, tem o potencial para quebrar totalmente esta projeção. E, infelizmente, não dá para adivinhar quais serão as negociações.
O mais importante, porém, é que o draft oferece chances e atletas para, efetivamente, reforçar várias equipes. Quem souber escolher, tem tudo para se dar bem!
quarta-feira, 25 de junho de 2008
quarta-feira, 18 de junho de 2008
Celebração
O jogo seis foi uma celebração, cheia de torcedores e confete. Nada além disso. O placar de 131-92 foi emblemático na representação de uma partida entre um time preparado para vencer (Celtics) contra uma equipe conformada em perder (Lakers).
Diferente do espírito apresentado pelo Celtics em Los Angeles, o Lakers não esboçou reação quando a equipe de Boston disparou no placar. O segundo quarto foi a anunciação do título, com a abertura de uma larga vantagem. O quarto período, o início da festa, teve mais de 70 pontos anotados.
Cada um dos atletas do "trio de Boston" conseguiu uma vitória pessoal, além da conquista do anel que tanto queriam para coroar suas carreiras. Ray Allen reencontrou seu basquete, foi o jogador mais constante da final. Kevin Garnett fez valer a confiança inspirada no lendário pivô Bill Russell. E Paul Pierce provou como (sempre foi) um jogador subestimado pela maioria.
Ao Lakers, resta lamentar. Muito. O time não foi sequer sombra daquele que atravessou o Oeste, sem complicações. Pau Gasol e Lamar Odom foram mais coadjuvantes do que nunca, quando o Lakers precisava de protagonistas. Kobe Bryant "penou" contra um sistema defensivo bem montado e empenhado.
Reservas e coadjuvantes brilharam em momentos raros, esporádicos. O melhor pareceu ser Jordan Farmar, armador que dá esperanças para muitos de ter chance na NBA. Assim, Phil Jackson ficou atado. Diferente de Doc Rivers, que contou com o banco do Celtics inspirado, sempre com boas intervenções.
No fim das contas, é impossível não dizer que o melhor venceu. O Celtics era o melhor e conseguiu o título. Continua não sendo o mega-time que muitos anunciaram - a campanha difícil pelo Leste, com 20 de 21 jogos disputados, prova -, mas é o melhor. Fez justiça à campanha da temporada regular e à carreira de vários veteranos importantes.
Diferente do espírito apresentado pelo Celtics em Los Angeles, o Lakers não esboçou reação quando a equipe de Boston disparou no placar. O segundo quarto foi a anunciação do título, com a abertura de uma larga vantagem. O quarto período, o início da festa, teve mais de 70 pontos anotados.
Cada um dos atletas do "trio de Boston" conseguiu uma vitória pessoal, além da conquista do anel que tanto queriam para coroar suas carreiras. Ray Allen reencontrou seu basquete, foi o jogador mais constante da final. Kevin Garnett fez valer a confiança inspirada no lendário pivô Bill Russell. E Paul Pierce provou como (sempre foi) um jogador subestimado pela maioria.
Ao Lakers, resta lamentar. Muito. O time não foi sequer sombra daquele que atravessou o Oeste, sem complicações. Pau Gasol e Lamar Odom foram mais coadjuvantes do que nunca, quando o Lakers precisava de protagonistas. Kobe Bryant "penou" contra um sistema defensivo bem montado e empenhado.
Reservas e coadjuvantes brilharam em momentos raros, esporádicos. O melhor pareceu ser Jordan Farmar, armador que dá esperanças para muitos de ter chance na NBA. Assim, Phil Jackson ficou atado. Diferente de Doc Rivers, que contou com o banco do Celtics inspirado, sempre com boas intervenções.
No fim das contas, é impossível não dizer que o melhor venceu. O Celtics era o melhor e conseguiu o título. Continua não sendo o mega-time que muitos anunciaram - a campanha difícil pelo Leste, com 20 de 21 jogos disputados, prova -, mas é o melhor. Fez justiça à campanha da temporada regular e à carreira de vários veteranos importantes.
terça-feira, 17 de junho de 2008
Os jogos de Los Angeles
As três partidas realizadas em Los Angeles deixaram o Boston Celtics a um passo do título da NBA, que pode ser sacramentado no jogo desta noite. Como já havia dito, se o time de Doc Rivers arrancasse uma vitória em LA, os anéis estariam praticamente garantidos.
Em razão de muitos trabalhos de faculdade, não acompanhei os três confrontos como gostaria. No entanto, sei das circunstâncias. Das altas vantagens abertas pelo Lakers que foram desperdiçadas. O que é uma conseqüência direta da ausência de Andrew Bynum em quadra.
Quando um time abre uma alta diferença, deve contar com as bolas de segurança - no garrafão, com jogadores de alto índice de aproveitamento. Sem Bynum, o Lakers perdeu isto. Radmanovic só ataca por arremessos e Pau Gasol não é um pivô de força, apesar de atuar próximo da área pintada.
A equipe de Phil Jackson, não importa a situação, é de caráter arremessador, dos mais diversos pontos da quadra. Característica que mais ajuda a correr atrás do resultado adverso, como o Lakers fez várias vezes durante os playoffs, do que a defender vantagens. Quando os arremessos não caem, o time perde a diferença.
O Celtics manteve sua consistência típica. Há pouco o que dizer, pois o Boston foi correto e coerente, em relação ao que fez durante a temporada: defendeu muito bem, atacou de forma organizada. Quando teve a chance de vencer, venceu. Quando teve a chance de emparelhar o jogo, empatou.
O treinador Doc Rivers (limitado, mas promissor) está sabendo trabalhar com o seu elenco. Formulou uma rotação que provou-se praticamente imune aos desfalques do armador Sam Cassell e do pivô Kendrick Perkins. Lógico, muito desta "imunidade" provém das boas atuações dos reservas - PJ Brown, Eddie House, James Posey.
É muito difícil imaginar que o Lakers consiga virar a série. Não só pelo fato do Celtics atuar em seus domínios, mas também por ter demonstrado durante a série estar mais preparado para conquistar os anéis. Duvidar de Kobe Bryant e Phil Jackson é perigoso, mas acreditar neles, neste momento, é quase impossível.
Em razão de muitos trabalhos de faculdade, não acompanhei os três confrontos como gostaria. No entanto, sei das circunstâncias. Das altas vantagens abertas pelo Lakers que foram desperdiçadas. O que é uma conseqüência direta da ausência de Andrew Bynum em quadra.
Quando um time abre uma alta diferença, deve contar com as bolas de segurança - no garrafão, com jogadores de alto índice de aproveitamento. Sem Bynum, o Lakers perdeu isto. Radmanovic só ataca por arremessos e Pau Gasol não é um pivô de força, apesar de atuar próximo da área pintada.
A equipe de Phil Jackson, não importa a situação, é de caráter arremessador, dos mais diversos pontos da quadra. Característica que mais ajuda a correr atrás do resultado adverso, como o Lakers fez várias vezes durante os playoffs, do que a defender vantagens. Quando os arremessos não caem, o time perde a diferença.
O Celtics manteve sua consistência típica. Há pouco o que dizer, pois o Boston foi correto e coerente, em relação ao que fez durante a temporada: defendeu muito bem, atacou de forma organizada. Quando teve a chance de vencer, venceu. Quando teve a chance de emparelhar o jogo, empatou.
O treinador Doc Rivers (limitado, mas promissor) está sabendo trabalhar com o seu elenco. Formulou uma rotação que provou-se praticamente imune aos desfalques do armador Sam Cassell e do pivô Kendrick Perkins. Lógico, muito desta "imunidade" provém das boas atuações dos reservas - PJ Brown, Eddie House, James Posey.
É muito difícil imaginar que o Lakers consiga virar a série. Não só pelo fato do Celtics atuar em seus domínios, mas também por ter demonstrado durante a série estar mais preparado para conquistar os anéis. Duvidar de Kobe Bryant e Phil Jackson é perigoso, mas acreditar neles, neste momento, é quase impossível.
terça-feira, 10 de junho de 2008
Jogo 2 - Falsas impressões
Quem vir o placar final apontando Boston Celtics 108, Los Angeles Lakers 102, poderá ter a falsa impressão de que o jogo foi equilibrado ou disputado. Não foi. Enquanto houve competição acirrada, o Celtics fez valer o mando de quadra e foi o senhor do jogo. Defendeu melhor e atacou melhor.
Os reservas do Celtics produziram mais do que os do Lakers, assim como os astros das duas equipes. Houve susto no final, quando os visitantes encostaram. No entanto, inegavelmente, o time da casa afroxou o jogo no último período. E foi esta brecha que o Lakers aproveitou.
O placar e o equilíbrio são uma falsa impressão? Sim. Tão grande quanto outra impressão: a da fragilidade do Lakers. O time não foi sombra do que pode ser e, com três partidas em seu ginásio, pode ganhar o entusiasmo para ir até Boston e ganhar o "caneco".
Mas, se os comandados de Phil Jackson perderem uma em casa, para mim, pintou o campeão. Afinal, o Celtics foi a franquia dos playoffs que melhor administrou o fato de atuar em seus domínios.
Os reservas do Celtics produziram mais do que os do Lakers, assim como os astros das duas equipes. Houve susto no final, quando os visitantes encostaram. No entanto, inegavelmente, o time da casa afroxou o jogo no último período. E foi esta brecha que o Lakers aproveitou.
O placar e o equilíbrio são uma falsa impressão? Sim. Tão grande quanto outra impressão: a da fragilidade do Lakers. O time não foi sombra do que pode ser e, com três partidas em seu ginásio, pode ganhar o entusiasmo para ir até Boston e ganhar o "caneco".
Mas, se os comandados de Phil Jackson perderem uma em casa, para mim, pintou o campeão. Afinal, o Celtics foi a franquia dos playoffs que melhor administrou o fato de atuar em seus domínios.
sábado, 7 de junho de 2008
Jogo 1 - Quando astros brilham
O primeiro jogo da decisão entre Celtics e Lakers foi extremamente disputado e interessante, digno do estágio derradeiro do torneio. Em quadra, duas equipes altamente competitivas realizando uma partida de nível técnico extremamente satisfatório. Tanto na defesa, quanto no ataque.
A diferença do jogo, que definiu a vitória do Celtics (98-88), foi o brilho dos melhores atletas dos times. Mesmo em um elenco muito homogêneo, a equipe sofre quando seus jogadores mais técnicos atuam abaixo da média. Foi o que aconteceu com o Lakers.
Kobe, bem marcado, arremessou 26 bolas para anotar 24 pontos - foi (claramente) individualista em alguns momentos. Gasol não conseguiu marcar Garnett e, no ataque, teve pouquíssimos bons momentos - especialmente, quando assistenciado por Bryant. Odom não comprometeu, mas esteve longe de mostrar a versatilidade característica de seu jogo.
Por outro lado, o trio de Boston esteve em uma excelente noite. Cada um dos jogadores teve o seu tempo de brilhar. Kevin Garnett manteve o Celtics em jogo, durante o primeiro tempo, fazendo o que queria contra Pau Gasol. Paul Pierce "acabou" com o terceiro período, colocou o seu time na frente e defendeu com igual excelência. Ray Allen parece estar reencontrando seu melhor basquete, foi regular e chamou a responsabilidade quando Pierce saiu, machucado.
A espera pelo segundo jogo, amanhã, será longa para as duas equipes. O Lakers conviverá com críticas porque, de fato, a sua atuação demonstrou pouca entrega. O tipo de clima com o qual profissionais do esporte devem saber lidar. Cabe ao treinador Phil Jackson controlar os ânimos e Kobe Bryant voltar a atuar como o jogador imarcável de antes do início da série.
Já o Celtics, por viver um bom momento, quanto mais cedo jogar, mais vantagem inicial terá. No entanto, a preocupação sobre a situação física de Paul Pierce e Kendrick Perkins deve marcar estas 36 horas que antecedem o jogo dois.
O que, ao certo, quer dizer tudo isso? Muito pouco. No esporte, em especial em uma série como essa, tudo pode mudar em dois ou três dias.
A diferença do jogo, que definiu a vitória do Celtics (98-88), foi o brilho dos melhores atletas dos times. Mesmo em um elenco muito homogêneo, a equipe sofre quando seus jogadores mais técnicos atuam abaixo da média. Foi o que aconteceu com o Lakers.
Kobe, bem marcado, arremessou 26 bolas para anotar 24 pontos - foi (claramente) individualista em alguns momentos. Gasol não conseguiu marcar Garnett e, no ataque, teve pouquíssimos bons momentos - especialmente, quando assistenciado por Bryant. Odom não comprometeu, mas esteve longe de mostrar a versatilidade característica de seu jogo.
Por outro lado, o trio de Boston esteve em uma excelente noite. Cada um dos jogadores teve o seu tempo de brilhar. Kevin Garnett manteve o Celtics em jogo, durante o primeiro tempo, fazendo o que queria contra Pau Gasol. Paul Pierce "acabou" com o terceiro período, colocou o seu time na frente e defendeu com igual excelência. Ray Allen parece estar reencontrando seu melhor basquete, foi regular e chamou a responsabilidade quando Pierce saiu, machucado.
A espera pelo segundo jogo, amanhã, será longa para as duas equipes. O Lakers conviverá com críticas porque, de fato, a sua atuação demonstrou pouca entrega. O tipo de clima com o qual profissionais do esporte devem saber lidar. Cabe ao treinador Phil Jackson controlar os ânimos e Kobe Bryant voltar a atuar como o jogador imarcável de antes do início da série.
Já o Celtics, por viver um bom momento, quanto mais cedo jogar, mais vantagem inicial terá. No entanto, a preocupação sobre a situação física de Paul Pierce e Kendrick Perkins deve marcar estas 36 horas que antecedem o jogo dois.
O que, ao certo, quer dizer tudo isso? Muito pouco. No esporte, em especial em uma série como essa, tudo pode mudar em dois ou três dias.
quinta-feira, 5 de junho de 2008
Vai começar!
A série final entre Celtics e Lakers começa daqui algumas poucas horas. A decisão pela qual a maioria estava torcendo. Tem tudo para ser um grande confronto, apesar de não ser um grande fã das duas equipes.
A situação é bem clara: o Lakers tem um grupo melhor (titulares + reservas + treinador + assistentes), enquanto o Celtics tem a vantagem do mando de quadra. Durante os playoffs, ambos trabalharam muito bem com estas particularidades.
Meu único palpite é que a série dificilmente acabará em menos de cinco jogos.
A situação é bem clara: o Lakers tem um grupo melhor (titulares + reservas + treinador + assistentes), enquanto o Celtics tem a vantagem do mando de quadra. Durante os playoffs, ambos trabalharam muito bem com estas particularidades.
Meu único palpite é que a série dificilmente acabará em menos de cinco jogos.
Assinar:
Postagens (Atom)