O Lakers precisou de apenas cinco jogos para alcançar a final da NBA. Venceu o Spurs, com autoridade. Errei feio minha previsão, onde disse que o time do Texas passaria após sete partidas. Não subestimei a qualidade dos angelinos, mas superestimei a experiência dos comandados de Gregg Popovich.
Como acreditava em uma série com sete embates, apostei no costume de decidir do Spurs - que já havia feito a diferença contra o Hornets. Não aconteceu. Quebrou minha expectativa e arrebentou a lógica da minha previsão.
O que impressiona na equipe do Lakers é a forma como valores individuais tão apurados conseguem se combinar com jogadores medianos e fracos para formar um coletivo muito forte. Kobe Bryant brilha, mas todo o time joga - quem tem mais e menos recursos. Por isso que eu digo: o elenco pode ter Kobe, Odom, Gasol, Fisher, mas o diferencial mesmo está em Phil Jackson. Disparado, o melhor técnico da NBA - genial, competente e vencedor.
Outro merecedor de lembrança é o GM do Grizzlies, Chris Wallace. Acho que a franquia de Memphis ainda vai coletar benefícios com a troca, mas a aquisição "barata" de Pau Gasol foi fundamental para o Lakers. Especialmente, após a contusão de Andrew Bynum. Gasol, assim como Bynum, é um atleta de garrafão que chama atenção do oponente - com o bônus de ser mais técnico e "concreto" (ainda considero Bynum um jogador que precisa ser muito trabalhado).
Com um bom elenco, maximizado pelo excelente trabalho de Phil Jackson, o Lakers deverá ser considerado, pela maioria, favorito ao anel de campeão. Não importa quem venha do Leste. Eis onde pode residir o erro. Lembrando: na temporada regular, o recorde do time de Los Angeles é 1-3 contra os finalistas da conferência Leste - Celtics (0-2) e Pistons (1-1).
sexta-feira, 30 de maio de 2008
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Um comentário:
Realmente o Lakers é favorito, mas vou torcer para o Celtics (se passar Detroit, claro).
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