O pivô Greg Oden, primeira escolha do último draft, não está jogando nesta temporada, por causa de um problema com o joelho direito. Atualmente, o jogador ainda encontra-se em processo de recuperação, retornando lentamente aos trabalhos em quadra.
No entanto, foi descoberto que Oden participou de uma partida amistosa na última semana. A informação pegou todos de surpresa. Inclusive, quem não deveria: o seu time (Portland Trail Blazers) e o treinador Nate McMillan. A prática não foi autorizada pela franquia ou comissão técnica.
"Nós tínhamos ouvido a notícia de que ele participara de um jogo e então resolvemos checar se era verdade. Com a confirmação da notícia, tive que falar para ele que a atitude foi errada. Eu sei que ele está ansioso para voltar a jogar, mas as coisas não podem ser precipitadas" - Nate McMillan.
O Blazers tem razão em encarar o fato como algo gravíssimo. A franquia sabe que escolher Oden é uma aposta maior do que deveria ser. Ao mesmo tempo que o pivô é considerado um dos melhores desde Shaquille O'Neal, também possui um complexo histórico de contusões iniciado durante sua carreira colegial.
A maioria das publicações especializadas noticiaram que Oden não atuou 100% durante todo o ano em que defendeu a Universidade de Ohio State. Há quem especule que o pivô fez um rápido salto da NCAA para a NBA para garantir logo um contrato profissional.
Ninguém questiona Oden tecnicamente. No entanto, quando o assunto é sua condição física, existem mais pontos de interrogação do que certezas. Por isso, o Blazers deve ficar de olho. Uma nova contusão será mais prejudicial à franquia do que ao jogador. Oden já tem um contrato assinado. Sem contar os publicitários. A equipe está contando com a entrada do pivô no time para tornar-se forte o bastante para "peitar" os grandes do Oeste.
OBS: Há como acreditar que Oden tem apenas 20 anos recém-completos (22/01)? Mais um indício que aponta para cuidados com problemas físicos.
sábado, 29 de março de 2008
quinta-feira, 27 de março de 2008
Perdidos na transição
Não me restam dúvidas de que a chegada de Shaquille O'Neal foi positiva para o Suns. Ele pode impedir (parcialmente) que a franquia pratique o basquete frenético e rápido que sempre jogou, mas tornou o time muito mais competitivo.
O pivô trouxe consigo estabilidade no garrafão, muitos rebotes e aliviou as diversas obrigações carregadas por Amare Stoudemire. E o jogo de garrafão é importantíssimo nos playoffs, exatamente o momento em que o Suns fica devendo para o restante da Liga.
O grande problema é que alguns jogadores do elenco, acostumados ao run and gun, ainda não encontraram suas funções dentro da nova forma do Suns jogar. Bem verdade que o estilo característico da equipe ainda predomina na maior parte dos confrontos, mas quando os comandados de Mike D'Antoni passam para o "jogo de meia quadra" é possível ver alguns jogadores literalmente perdidos.
No jogo de ontem (26/03), contra o Boston Celtics, isso foi claro. Leandrinho, por exemplo, saiu de quadra com apenas dois pontos. Hubie Brown, técnico e comentarista, afirmou que o brasileiro estava perdido em quadra. E estava mesmo. Barbosa sempre jogou no Suns e adaptou-se à NBA atuando dentro do run and gun. Quando o ritmo diminui, Leandrinho encontra problemas para aplicar sua rapidez e agressividade em um jogo mais cadenciado.
A produção ofensiva de Raja Bell sempre foi baseada nos arremessos livres proporcionados pela rotação rápida da bola. Mais marcado e com a bola girando com mais calma, o jogador parece render-se com muito mais facilidade aos marcadores. Os tiros sem contestação diminuem e o aproveitamento de Bell cai vertigionosamente.
É extremamente interessante ver como o próprio Steve Nash parece muito incomodado com a incumbência de ditar um ritmo mais lento, tendo que segurar mais a bola. Por outro lado, atletas como Grant Hill parecem produzir muito mais quando não precisam correr tanto e arremessar de maiores distâncias.
A nova forma de jogar do Suns maximiza o rendimento dos jogadores de garrafão. Amare Stoudemire e Shaquille O'Neal estão muito bem. Até mesmo Diaw está jogando um pouco melhor do que o habitual. Agora, cabe a Mike D'Antoni promover a inclusão de todo o elenco dentro desta nova forma de jogar, não deixar ninguém "perdido" em quadra. E esta é a parte que preocupa. O treinador sempre tropeçou quando o Suns foi retirado de seu estilo usual de atuação.
O pivô trouxe consigo estabilidade no garrafão, muitos rebotes e aliviou as diversas obrigações carregadas por Amare Stoudemire. E o jogo de garrafão é importantíssimo nos playoffs, exatamente o momento em que o Suns fica devendo para o restante da Liga.
O grande problema é que alguns jogadores do elenco, acostumados ao run and gun, ainda não encontraram suas funções dentro da nova forma do Suns jogar. Bem verdade que o estilo característico da equipe ainda predomina na maior parte dos confrontos, mas quando os comandados de Mike D'Antoni passam para o "jogo de meia quadra" é possível ver alguns jogadores literalmente perdidos.
No jogo de ontem (26/03), contra o Boston Celtics, isso foi claro. Leandrinho, por exemplo, saiu de quadra com apenas dois pontos. Hubie Brown, técnico e comentarista, afirmou que o brasileiro estava perdido em quadra. E estava mesmo. Barbosa sempre jogou no Suns e adaptou-se à NBA atuando dentro do run and gun. Quando o ritmo diminui, Leandrinho encontra problemas para aplicar sua rapidez e agressividade em um jogo mais cadenciado.
A produção ofensiva de Raja Bell sempre foi baseada nos arremessos livres proporcionados pela rotação rápida da bola. Mais marcado e com a bola girando com mais calma, o jogador parece render-se com muito mais facilidade aos marcadores. Os tiros sem contestação diminuem e o aproveitamento de Bell cai vertigionosamente.
É extremamente interessante ver como o próprio Steve Nash parece muito incomodado com a incumbência de ditar um ritmo mais lento, tendo que segurar mais a bola. Por outro lado, atletas como Grant Hill parecem produzir muito mais quando não precisam correr tanto e arremessar de maiores distâncias.
A nova forma de jogar do Suns maximiza o rendimento dos jogadores de garrafão. Amare Stoudemire e Shaquille O'Neal estão muito bem. Até mesmo Diaw está jogando um pouco melhor do que o habitual. Agora, cabe a Mike D'Antoni promover a inclusão de todo o elenco dentro desta nova forma de jogar, não deixar ninguém "perdido" em quadra. E esta é a parte que preocupa. O treinador sempre tropeçou quando o Suns foi retirado de seu estilo usual de atuação.
terça-feira, 25 de março de 2008
Espetáculo?
Ontem, Bucks e Heat enfrentaram-se na Flórida. Estas são as equipes que mais me decepcionaram nesta temporada. Milwaukee não consegue sequer brigar por uma vaga nos playoffs, mesmo com os fracos aproveitamentos das franquias do Leste. Sobre Miami, é só ver a classificação.
O placar magro (78 -73, em favor do Heat) e os aproveitamentos de arremessos (as duas equipes abaixo dos 38%) acabaram refletindo o péssimo rendimento de ambos os times na temporada. E o fato de Chris Quinn ter anotado 24 pontos (maior marca da carreira) e ser o maior responsável pela vitória de Miami diz muito sobre a condição atual das franquias.
O Heat já abandonou a temporada, visando o topo do recrutamento universitário. O técnico Pat Riley ausentou-se de jogos da equipe para assistir partidas da NCAA, em sua fase decisiva. Vários dos principais jogadores de Miami nem jogando estão, por contusão (Haslem) ou poupando-se para competições futuras (Wade).
Hoje, a função curiosa assumida pelo Heat é a de revelar atletas que, em situações comuns, nem sonhariam em jogar na NBA. Na última semana, três foram contratados por dez dias: Blake Ahern, Stephane Lasme e Kasib Powell. Ahern não possui sequer perfil no site da NBA, apesar de ter sido contratado há quase uma semana. Lasme foi draftado ano passado pelo Warriors e tinha experiência de quatro segundos na Liga (acreditem se quiser!). Já Powell é presença constante em Summer Leagues, mas só possui sete jogos de NBA no currículo.
O mais impressionante sobre o Bucks é que o elenco possui jogadores interessantes. O time titular é muito bom para os padrões atuais do Leste (Bogut / Villanueva / Mason / Redd / Williams) e deveria estar brigando pelas vagas na pós-temporada. No entanto, as peças simplesmente não se harmonizam em quadra. Muito por causa da inexistência de uma disposição tática definida. Aí, a culpa recai (com justiça) nas costas do técnico Larry Krystkowiak e do GM Larry Harris, severamente contestados ultimamente.
Toda a polêmica envolvendo o chinês Yi Jianlian, no início da temporada, desgastou o elenco e a franquia. O ambiente da equipe foi abalado. No fim das contas, ainda faltou coragem para Krystkowiak barrar Jianlian, que estava rendendo menos do que o já adaptado e talentoso Charlie Villanueva. Mais um episódio em que a questão econômica do mercado chinês pesou.
Para ambas as equipes, resta pensar no futuro. Apesar que até neste aspecto o Heat está escorregando. Pouco discreto, está sendo justamente criticado pela comunidade da Liga por "abrir mão" da temporada, driblando o espírito esportivo e "trapaceando" na corrida da loteria do próximo draft. Sorte dos seus adversários. Boa oportunidade para a Liga rever alguns conceitos.
O placar magro (78 -73, em favor do Heat) e os aproveitamentos de arremessos (as duas equipes abaixo dos 38%) acabaram refletindo o péssimo rendimento de ambos os times na temporada. E o fato de Chris Quinn ter anotado 24 pontos (maior marca da carreira) e ser o maior responsável pela vitória de Miami diz muito sobre a condição atual das franquias.
O Heat já abandonou a temporada, visando o topo do recrutamento universitário. O técnico Pat Riley ausentou-se de jogos da equipe para assistir partidas da NCAA, em sua fase decisiva. Vários dos principais jogadores de Miami nem jogando estão, por contusão (Haslem) ou poupando-se para competições futuras (Wade).
Hoje, a função curiosa assumida pelo Heat é a de revelar atletas que, em situações comuns, nem sonhariam em jogar na NBA. Na última semana, três foram contratados por dez dias: Blake Ahern, Stephane Lasme e Kasib Powell. Ahern não possui sequer perfil no site da NBA, apesar de ter sido contratado há quase uma semana. Lasme foi draftado ano passado pelo Warriors e tinha experiência de quatro segundos na Liga (acreditem se quiser!). Já Powell é presença constante em Summer Leagues, mas só possui sete jogos de NBA no currículo.
O mais impressionante sobre o Bucks é que o elenco possui jogadores interessantes. O time titular é muito bom para os padrões atuais do Leste (Bogut / Villanueva / Mason / Redd / Williams) e deveria estar brigando pelas vagas na pós-temporada. No entanto, as peças simplesmente não se harmonizam em quadra. Muito por causa da inexistência de uma disposição tática definida. Aí, a culpa recai (com justiça) nas costas do técnico Larry Krystkowiak e do GM Larry Harris, severamente contestados ultimamente.
Toda a polêmica envolvendo o chinês Yi Jianlian, no início da temporada, desgastou o elenco e a franquia. O ambiente da equipe foi abalado. No fim das contas, ainda faltou coragem para Krystkowiak barrar Jianlian, que estava rendendo menos do que o já adaptado e talentoso Charlie Villanueva. Mais um episódio em que a questão econômica do mercado chinês pesou.
Para ambas as equipes, resta pensar no futuro. Apesar que até neste aspecto o Heat está escorregando. Pouco discreto, está sendo justamente criticado pela comunidade da Liga por "abrir mão" da temporada, driblando o espírito esportivo e "trapaceando" na corrida da loteria do próximo draft. Sorte dos seus adversários. Boa oportunidade para a Liga rever alguns conceitos.
terça-feira, 18 de março de 2008
Para todo mundo ver
Na rodada do último domingo (16), Nuggets e Sonics foram protagonistas de um dos espetáculos mais absurdos da temporada. Sem prorrogação, a equipe do Colorado conseguiu anotar 168 pontos - recorde da franquia em jogos sem tempo extra - sobre o adversário.
Este é o ápice da temporada fraquíssima e mal estruturada feita pela equipe de Seattle. Tudo deu errado porque foi pensado errado. E os 168 pontos são icônicos, demonstrando a necessidade de mudanças dentro e fora de quadra. A franquia recebeu um golpe decisivo na noite de domingo.
Os erros começam pela idéia de reestruturação mantida pela diretoria do Sonics. Eles entregaram a franquia nas mãos de um novato: Kevin Durant. Não há coadjuvantes competentes, só os mesmos atletas que colocaram o time nesta péssima situação. O resultado não poderia ser outro: time e calouro sentiram o baque. A equipe continua com uma campanha patética. E, só nesta altura da temporada, Durant começa a alcançar seu rendimento ideal.
Pese-se a isto a indefinição sobre o futuro da franquia. Hoje, o Sonics é um time sem casa. A certeza da saída de Seattle espantou o público fiel de anos anteriores. A possível chegada a Oklahoma não deverá ser um sucesso imediato, ainda mais por causa da falta de ídolos e resultados recentes da equipe. Não existe apoio dentro ou fora de quadra para um reerguimento.
Existem os contratos expirantes, alguém pode dizer. Realmente, a folha salarial do Sonics está prestes a ser aliviada de forma violenta. Mas, pensemos, quem quer jogar em um time sem perspectivas? Além disso, o Sonics deverá enfrentar a concorrência de equipes que procedem com igual estratégia - Grizzlies, por exemplo.
Ao Sonics, resta sonhar com o draft. Serão três escolhas neste primeiro round. No entanto, tanto fará trazer bons valores se não souberem trabalhá-los. O que fizeram com Durant e Green neste ano foi precipitado. Jogaram os dois no olho do furacão, alavancando-os ao status de salvadores da pátria. Nenhum calouro chega pronto à Liga, ainda mais para assumir esta condição.
Quanto ao Nuggets, dá para parabenizar. Foi uma grande partida. No entanto, enfrentaram um time combalido e sem força de reação. Denver disparou e o Seattle não ameaçou aproximar, foi ficando pelo caminho.
A ponderação que fica é ao Nuggets é o da história recente do Phoenix Suns, dono de muitos pontos e poucos resultados incisivos. Atacar não vem se mostrando o caminho para a glória. Defender e organizar, sim. Dois pontos onde a franquia do Colorado ainda está devendo. Lembrem-se do placar do jogo: o Nuggets fez 168 pontos, mas tomou quase 120 - de um time sem pretensão e que marca apenas 97 tentos, em média, nesta temporada.
Este é o ápice da temporada fraquíssima e mal estruturada feita pela equipe de Seattle. Tudo deu errado porque foi pensado errado. E os 168 pontos são icônicos, demonstrando a necessidade de mudanças dentro e fora de quadra. A franquia recebeu um golpe decisivo na noite de domingo.
Os erros começam pela idéia de reestruturação mantida pela diretoria do Sonics. Eles entregaram a franquia nas mãos de um novato: Kevin Durant. Não há coadjuvantes competentes, só os mesmos atletas que colocaram o time nesta péssima situação. O resultado não poderia ser outro: time e calouro sentiram o baque. A equipe continua com uma campanha patética. E, só nesta altura da temporada, Durant começa a alcançar seu rendimento ideal.
Pese-se a isto a indefinição sobre o futuro da franquia. Hoje, o Sonics é um time sem casa. A certeza da saída de Seattle espantou o público fiel de anos anteriores. A possível chegada a Oklahoma não deverá ser um sucesso imediato, ainda mais por causa da falta de ídolos e resultados recentes da equipe. Não existe apoio dentro ou fora de quadra para um reerguimento.
Existem os contratos expirantes, alguém pode dizer. Realmente, a folha salarial do Sonics está prestes a ser aliviada de forma violenta. Mas, pensemos, quem quer jogar em um time sem perspectivas? Além disso, o Sonics deverá enfrentar a concorrência de equipes que procedem com igual estratégia - Grizzlies, por exemplo.
Ao Sonics, resta sonhar com o draft. Serão três escolhas neste primeiro round. No entanto, tanto fará trazer bons valores se não souberem trabalhá-los. O que fizeram com Durant e Green neste ano foi precipitado. Jogaram os dois no olho do furacão, alavancando-os ao status de salvadores da pátria. Nenhum calouro chega pronto à Liga, ainda mais para assumir esta condição.
Quanto ao Nuggets, dá para parabenizar. Foi uma grande partida. No entanto, enfrentaram um time combalido e sem força de reação. Denver disparou e o Seattle não ameaçou aproximar, foi ficando pelo caminho.
A ponderação que fica é ao Nuggets é o da história recente do Phoenix Suns, dono de muitos pontos e poucos resultados incisivos. Atacar não vem se mostrando o caminho para a glória. Defender e organizar, sim. Dois pontos onde a franquia do Colorado ainda está devendo. Lembrem-se do placar do jogo: o Nuggets fez 168 pontos, mas tomou quase 120 - de um time sem pretensão e que marca apenas 97 tentos, em média, nesta temporada.
terça-feira, 11 de março de 2008
Eles não acreditam em magia
Recentemente, os jogadores do Orlando Magic reclamaram da pouca atenção dada pela comunidade da NBA ao seu desempenho na temporada. A franquia da Flórida é a terceira colocada da conferência Leste, com 41 vitórias e 24 derrotas.
"Muitas pessoas estão falando sobre Boston, Detroit e, até mesmo, Cleveland (...). Não prestem atenção em nós, nos tratem como vencidos, e seremos o time que surpreenderá vocês nos playoffs" - Rashard Lewis, ala do Magic.
A publicação Florida Today afirmou que cresce dentro do elenco do Magic um sentimento de "nós contra o mundo".
"Quando começam a falar sobre a conferência Leste [na TV], tudo que ouço é sobre Celtics, Pistons, e até Cavaliers. Eu quero mudar isto" - Dwight Howard, pivô.
A constatação dos jogadores do Magic está certa. A imprensa não olha para a franquia como deveria, dando maior atenção a outras equipes - melhores ou piores. Isso sem contar a atenção especial que está sendo dedicada a briga pelas vagas do Oeste.
O único problema é entender este fato como algo negativo. Andar nas sombras, sem a devida atenção e costumeira badalação da imprensa, é um importante fator surpresa. O Magic já provou que é um time que pode surpreender nos playoffs. Possui uma base forte, bons jogadores e um treinador competente.
Detalhe: o Magic julga-se menosprezado diante de Celtics, Pistons e Cavaliers, mas não possui restrospecto negativo nesta temporada contra nenhum dos três. Contra o Pistons, venceu duas e perdeu duas. Quando o adversário é o Celtics, triunfou duas vezes e foi derrotado apenas uma. Enfrentando o Cavaliers, um triunfo e um revés.
"Muitas pessoas estão falando sobre Boston, Detroit e, até mesmo, Cleveland (...). Não prestem atenção em nós, nos tratem como vencidos, e seremos o time que surpreenderá vocês nos playoffs" - Rashard Lewis, ala do Magic.
A publicação Florida Today afirmou que cresce dentro do elenco do Magic um sentimento de "nós contra o mundo".
"Quando começam a falar sobre a conferência Leste [na TV], tudo que ouço é sobre Celtics, Pistons, e até Cavaliers. Eu quero mudar isto" - Dwight Howard, pivô.
A constatação dos jogadores do Magic está certa. A imprensa não olha para a franquia como deveria, dando maior atenção a outras equipes - melhores ou piores. Isso sem contar a atenção especial que está sendo dedicada a briga pelas vagas do Oeste.
O único problema é entender este fato como algo negativo. Andar nas sombras, sem a devida atenção e costumeira badalação da imprensa, é um importante fator surpresa. O Magic já provou que é um time que pode surpreender nos playoffs. Possui uma base forte, bons jogadores e um treinador competente.
Detalhe: o Magic julga-se menosprezado diante de Celtics, Pistons e Cavaliers, mas não possui restrospecto negativo nesta temporada contra nenhum dos três. Contra o Pistons, venceu duas e perdeu duas. Quando o adversário é o Celtics, triunfou duas vezes e foi derrotado apenas uma. Enfrentando o Cavaliers, um triunfo e um revés.
domingo, 2 de março de 2008
Análise - Novatos
Acabei de publicar um artigo no NBA Jumper falando sobre a disputa Durant/Horford pelo prêmio de MVP. Aqui, complementando o trabalho do site, posto minhas previsões de desempenho para os principais novatos desta temporada.
Para mim, sete deles já estão quase garantindos em um dos dois times que a NBA formula com os novatos da temporada. São eles: Kevin Durant, Al Horford, Luis Scola, Al Thornton, Jamario Moon, Carl Landry e Mike Conley. Não estou avaliando apenas os seus rendimentos atuais, mas os possíveis futuros.
Pelas outras três vagas, aparecem seis jogadores com boas chances: Sean Williams, Nick Young, Rodney Stuckey, Juan Carlos Navarro, Jeff Green e Thaddeus Young.
Em análises individuais:
Kevin Durant (Sonics) - 19.4 pontos e 4.1 rebotes.
A tendência de Durant seria estabilizar, se não fosse a saída de Wally Szczerbiak do time. Sem o ala-armador, o novato passa a jogar mais e (provavelmente) arremessar mais também. Como eu já disse, o jogo de Kevin Durant está tendo que sair "na marra" e isso é ruim para sua adaptação na Liga e formação como jogador. Durant sobe, porque ganhará tempo de quadra forçosamente.
Al Horford (Hawks) - 9.6 pontos e 10 rebotes.
Horford deve estabilizar-se em um bom nível de jogo, garantindo seus double-doubles. Ele teve um grande impacto ao resolver o problema de garrafão do Hawks e, agora, deve manter este rendimento. Os potenciais ganhos em pontos que poderia ter por estar completando sua "adaptação à Liga" devem se anular com a chegada de Mike Bibby, mais uma opção ofensiva mais provada que ele.
Luis Scola (Rockets) - 9.1 pontos e 5.5 rebotes.
Scola tende a crescer muito nesta reta final de temporada. Ele acabou de assumir a posição de titular da equipe, provando que sua transição FIBA/NBA segue passos promissores. E a contusão de Yao Ming deve aumentar consideravelmente sua média de minutos. Além disso, na ausência do chinês, Scola passa a ser o principal scorer do garrafão do Rockets.
Al Thornton (Clippers) - 11.5 pontos e 4.1 rebotes.
A tendência é que Thornton suba meteoricamente neste fim de temporada, como já está fazendo. Com a campanha perdida, o Clippers tenderá a dar mais tempo de quadra para os jogadores menos testados. Na posição de grande esperança para a franquia no futuro, Thornton deve entrar nesta festa. Thornton anotou impressionantes 33 pontos e 12 rebotes contra o Nuggets, no dia 01.
Jamario Moon (Raptors) - 8.5 pontos e 6.1 rebotes.
Moon tende a estabilizar-se ou até decair, depende do ponto de vista. O novato começou muito badalado, por causa de sua história inusitada. Alcançou a titularidade, deu qualidade defensiva para o Raptors. Agora, até por não ser um jogador de números, tende a ficar um pouco obscurecido. Se a NBA for justa, Moon figurará nos times de novatos e jogadores defensivos da temporada.
Mike Conley (Grizzlies) - 9.3 pontos e 4.6 assistências.
Conley está subindo, entrando no ritmo. Com a temporada do Grizzlies perdida e o elenco totalmente destruído, a tendência é que o armador ganhe cada vez mais tempo de quadra. Até porque Conley é um dos (poucos) jogadores para quem os dirigentes da franquia vislumbram alguma coisa. Não botava muita fé nele, mas está se comportando muito bem na NBA.
Carl Landry (Rockets) - 8 pontos e 5 rebotes.
Novato escolhido no segundo round, Landry está ganhando progressivamente tempo de quadra e confiança. Já tinha mostrado personalidade antes mesmo da temporada, quando recusou uma proposta do Rockets por considerar "pouco dinheiro". Assim como Scola, deverá ser amplamente favorecido pela contusão de Yao Ming, garantindo vaga entre os 10 melhores novatos da temporada.
Sean Williams (Nets) - 6.8 pontos e 5.1 rebotes.
Williams iniciou a temporada muito bem, aproveitando-se da lacuna existente no garrafão do Nets. No entanto, dois fatores devem contribuir para a queda de produção do pivô: a saída de Jason Kidd (armador que serve muito bem os homens de garrafão) e a chegada de Desagana Diop e Stromile Swift. Se não são dois pivôs espetaculares, Diop e Swift deverão ser testados por Frank.
Nick Young (Wizards) - 6.7 pontos.
Young está sendo extensamente ajudado pela contusão de Gilbert Arenas. O novato não é um armador de origem, mas conseguiu jogar razoavelmente bem quando improvisado. A tendência para Young é uma queda porque a principal notícia do dia foi que Arenas treinou pela primeira vez após contusão/cirurgia. Mesmo que ele mantenha seu tempo de quadra, sua média de pontos deverá cair.
Rodney Stuckey (Pistons) - 6.1 pontos e 2.7 assistências.
Stuckey precisou de tempo, mas vai encontrando seu lugar na rotação do treinador Flip Saunders. A dispensa de Ronald Murray, companheiro de posição de Stuckey, representa um voto de confiança no desenvolvimento do novato. A tendência é que a produção de Stuckey seja crescente, ainda mais quando o Pistons começar a poupar seus principais jogadores, rumo aos playoffs.
Juan Carlos Navarro (Grizzlies) - 11.1 pontos e 2.7 rebotes.
A tendência é que o rendimento do espanhol fique estável. Ele já passou por melhores fases nesta temporada. No entanto, o elenco do Grizzlies enfraqueceu-se muito, não dando muitas opções de substituição ao treinador. Quem pode ameaçar Navarro é outro novato - Javaris Crittenton - recém-chegado e em quem o pessoal da franquia aposta. Basta a Crittenton descobrir se é mais PG ou SG.
Jeff Green (Sonics) - 9 pontos e 4.9 rebotes.
A situação de Green é muito parecida com a de Navarro. O jogador do Sonics já passou por melhores fases na temporada, mas não possui muitos oponentes por tempo no elenco limitado da franquia. Ou seja, deve ficar estável. Pelo imediatismo da renovação do Sonics, Green pode não estar tendo base para apresentar seu melhor basquete (idem Durant).
Thaddeus Young (Sixers) - 7.1 pontos e 4.1 rebotes.
Neste último mês, o novato do Philadelphia 76ers começou a aparecer. Nem parece, mas Young já entrou jogando 14 partidas nesta temporada. A tendência é que ele ganhe tempo de quadra. Só não ganhará mais participação porque, pela primeira vez em algum tempo, o Sixers está na briga pelos playoffs. Thaddeus dá sinais que pode sair do status de promessa. Já está na frente do Rodney Carney...
Hoje, meu time 1 dos novatos seria composto por: Al Horford / Luis Scola / Kevin Durant / Jamario Moon / Al Thornton. Acredito que, dificilmente, a escolha da NBA saia desta linha. Uma mudança possível é a inclusão de Mike Conley.
Já o time 2 seria formado por: Sean Williams / Carl Landry / Jeff Green / Juan Carlos Navarro / Mike Conley. Esta formação pode sofrer mudanças, pois Green e Navarro não passam por boas fases. Rodney Stuckey é um possível substituto para qualquer um dos dois.
Aproveitando o post, estarei colocando no ar em breve a nova enquete do OpiNBA, perguntando quem será o novato do ano. Votem!
Para mim, sete deles já estão quase garantindos em um dos dois times que a NBA formula com os novatos da temporada. São eles: Kevin Durant, Al Horford, Luis Scola, Al Thornton, Jamario Moon, Carl Landry e Mike Conley. Não estou avaliando apenas os seus rendimentos atuais, mas os possíveis futuros.
Pelas outras três vagas, aparecem seis jogadores com boas chances: Sean Williams, Nick Young, Rodney Stuckey, Juan Carlos Navarro, Jeff Green e Thaddeus Young.
Em análises individuais:
Kevin Durant (Sonics) - 19.4 pontos e 4.1 rebotes.
A tendência de Durant seria estabilizar, se não fosse a saída de Wally Szczerbiak do time. Sem o ala-armador, o novato passa a jogar mais e (provavelmente) arremessar mais também. Como eu já disse, o jogo de Kevin Durant está tendo que sair "na marra" e isso é ruim para sua adaptação na Liga e formação como jogador. Durant sobe, porque ganhará tempo de quadra forçosamente.
Al Horford (Hawks) - 9.6 pontos e 10 rebotes.
Horford deve estabilizar-se em um bom nível de jogo, garantindo seus double-doubles. Ele teve um grande impacto ao resolver o problema de garrafão do Hawks e, agora, deve manter este rendimento. Os potenciais ganhos em pontos que poderia ter por estar completando sua "adaptação à Liga" devem se anular com a chegada de Mike Bibby, mais uma opção ofensiva mais provada que ele.
Luis Scola (Rockets) - 9.1 pontos e 5.5 rebotes.
Scola tende a crescer muito nesta reta final de temporada. Ele acabou de assumir a posição de titular da equipe, provando que sua transição FIBA/NBA segue passos promissores. E a contusão de Yao Ming deve aumentar consideravelmente sua média de minutos. Além disso, na ausência do chinês, Scola passa a ser o principal scorer do garrafão do Rockets.
Al Thornton (Clippers) - 11.5 pontos e 4.1 rebotes.
A tendência é que Thornton suba meteoricamente neste fim de temporada, como já está fazendo. Com a campanha perdida, o Clippers tenderá a dar mais tempo de quadra para os jogadores menos testados. Na posição de grande esperança para a franquia no futuro, Thornton deve entrar nesta festa. Thornton anotou impressionantes 33 pontos e 12 rebotes contra o Nuggets, no dia 01.
Jamario Moon (Raptors) - 8.5 pontos e 6.1 rebotes.
Moon tende a estabilizar-se ou até decair, depende do ponto de vista. O novato começou muito badalado, por causa de sua história inusitada. Alcançou a titularidade, deu qualidade defensiva para o Raptors. Agora, até por não ser um jogador de números, tende a ficar um pouco obscurecido. Se a NBA for justa, Moon figurará nos times de novatos e jogadores defensivos da temporada.
Mike Conley (Grizzlies) - 9.3 pontos e 4.6 assistências.
Conley está subindo, entrando no ritmo. Com a temporada do Grizzlies perdida e o elenco totalmente destruído, a tendência é que o armador ganhe cada vez mais tempo de quadra. Até porque Conley é um dos (poucos) jogadores para quem os dirigentes da franquia vislumbram alguma coisa. Não botava muita fé nele, mas está se comportando muito bem na NBA.
Carl Landry (Rockets) - 8 pontos e 5 rebotes.
Novato escolhido no segundo round, Landry está ganhando progressivamente tempo de quadra e confiança. Já tinha mostrado personalidade antes mesmo da temporada, quando recusou uma proposta do Rockets por considerar "pouco dinheiro". Assim como Scola, deverá ser amplamente favorecido pela contusão de Yao Ming, garantindo vaga entre os 10 melhores novatos da temporada.
Sean Williams (Nets) - 6.8 pontos e 5.1 rebotes.
Williams iniciou a temporada muito bem, aproveitando-se da lacuna existente no garrafão do Nets. No entanto, dois fatores devem contribuir para a queda de produção do pivô: a saída de Jason Kidd (armador que serve muito bem os homens de garrafão) e a chegada de Desagana Diop e Stromile Swift. Se não são dois pivôs espetaculares, Diop e Swift deverão ser testados por Frank.
Nick Young (Wizards) - 6.7 pontos.
Young está sendo extensamente ajudado pela contusão de Gilbert Arenas. O novato não é um armador de origem, mas conseguiu jogar razoavelmente bem quando improvisado. A tendência para Young é uma queda porque a principal notícia do dia foi que Arenas treinou pela primeira vez após contusão/cirurgia. Mesmo que ele mantenha seu tempo de quadra, sua média de pontos deverá cair.
Rodney Stuckey (Pistons) - 6.1 pontos e 2.7 assistências.
Stuckey precisou de tempo, mas vai encontrando seu lugar na rotação do treinador Flip Saunders. A dispensa de Ronald Murray, companheiro de posição de Stuckey, representa um voto de confiança no desenvolvimento do novato. A tendência é que a produção de Stuckey seja crescente, ainda mais quando o Pistons começar a poupar seus principais jogadores, rumo aos playoffs.
Juan Carlos Navarro (Grizzlies) - 11.1 pontos e 2.7 rebotes.
A tendência é que o rendimento do espanhol fique estável. Ele já passou por melhores fases nesta temporada. No entanto, o elenco do Grizzlies enfraqueceu-se muito, não dando muitas opções de substituição ao treinador. Quem pode ameaçar Navarro é outro novato - Javaris Crittenton - recém-chegado e em quem o pessoal da franquia aposta. Basta a Crittenton descobrir se é mais PG ou SG.
Jeff Green (Sonics) - 9 pontos e 4.9 rebotes.
A situação de Green é muito parecida com a de Navarro. O jogador do Sonics já passou por melhores fases na temporada, mas não possui muitos oponentes por tempo no elenco limitado da franquia. Ou seja, deve ficar estável. Pelo imediatismo da renovação do Sonics, Green pode não estar tendo base para apresentar seu melhor basquete (idem Durant).
Thaddeus Young (Sixers) - 7.1 pontos e 4.1 rebotes.
Neste último mês, o novato do Philadelphia 76ers começou a aparecer. Nem parece, mas Young já entrou jogando 14 partidas nesta temporada. A tendência é que ele ganhe tempo de quadra. Só não ganhará mais participação porque, pela primeira vez em algum tempo, o Sixers está na briga pelos playoffs. Thaddeus dá sinais que pode sair do status de promessa. Já está na frente do Rodney Carney...
Hoje, meu time 1 dos novatos seria composto por: Al Horford / Luis Scola / Kevin Durant / Jamario Moon / Al Thornton. Acredito que, dificilmente, a escolha da NBA saia desta linha. Uma mudança possível é a inclusão de Mike Conley.
Já o time 2 seria formado por: Sean Williams / Carl Landry / Jeff Green / Juan Carlos Navarro / Mike Conley. Esta formação pode sofrer mudanças, pois Green e Navarro não passam por boas fases. Rodney Stuckey é um possível substituto para qualquer um dos dois.
Aproveitando o post, estarei colocando no ar em breve a nova enquete do OpiNBA, perguntando quem será o novato do ano. Votem!
3 em 1
Uma fonte do jornal Oregonian informou que o Blazers esteve fortemente interessado em adquirir o armador Jose Manuel Calderón, um dos destaques do Raptors nesta temporada. Isto confirmaria um rumor antigo ventilado em Portland: a franquia não confia nos seus armadores.
Os armadores do Blazers são: Steve Blake, Jarrett Jack e Sergio Rodriguez. Na definição de Nate McMillan, treinador da equipe e ex-armador, cada um é excelente em uma área do jogo. Blake é o defensor, Jack é o atacante e Rodriguez é o tático. Segundo o treinador, o time precisa de um armador bom nos três aspectos, ao mesmo tempo. Ou seja, um jogador 3 em 1.
McMillan está certo. Ter um elenco variado é importante, mas a questão do Blazers não é essa. À grosso modo, o que falta em Portland é um titular.
Hoje, o treinador reveza os três armadores durante a partida. Dependendo dos seus rendimentos ou da disposição adversária, McMillan usa um ou outro por mais tempo. É simples. A preocupação do técnico é quando a competição afunilar-se (leia-se playoffs) e o Blazers encarar os melhores times e armadores da NBA.
Os melhores armadores da Liga não são jogadores com virtudes únicas. São multifacetados e muito capacitados em vários aspectos do jogo. Assim sendo, McMillan sabe que não poderá confiar plenamente em jogadores com habilidades únicas. Ainda mais porque Blake, Jack e Rodriguez são jogadores medianos.
Em uma situação muito complicada, o treinador já testou o seu melhor jogador (Brandon Roy) improvisado como armador principal. No entanto, esta também não é a solução. Roy precisará de mais tempo para se adaptar a posição e terá que melhorar na defesa. Além disso, estar jogando fora de posição é uma péssima forma de estrear em pós-temporadas.
Os armadores do Blazers são: Steve Blake, Jarrett Jack e Sergio Rodriguez. Na definição de Nate McMillan, treinador da equipe e ex-armador, cada um é excelente em uma área do jogo. Blake é o defensor, Jack é o atacante e Rodriguez é o tático. Segundo o treinador, o time precisa de um armador bom nos três aspectos, ao mesmo tempo. Ou seja, um jogador 3 em 1.
McMillan está certo. Ter um elenco variado é importante, mas a questão do Blazers não é essa. À grosso modo, o que falta em Portland é um titular.
Hoje, o treinador reveza os três armadores durante a partida. Dependendo dos seus rendimentos ou da disposição adversária, McMillan usa um ou outro por mais tempo. É simples. A preocupação do técnico é quando a competição afunilar-se (leia-se playoffs) e o Blazers encarar os melhores times e armadores da NBA.
Os melhores armadores da Liga não são jogadores com virtudes únicas. São multifacetados e muito capacitados em vários aspectos do jogo. Assim sendo, McMillan sabe que não poderá confiar plenamente em jogadores com habilidades únicas. Ainda mais porque Blake, Jack e Rodriguez são jogadores medianos.
Em uma situação muito complicada, o treinador já testou o seu melhor jogador (Brandon Roy) improvisado como armador principal. No entanto, esta também não é a solução. Roy precisará de mais tempo para se adaptar a posição e terá que melhorar na defesa. Além disso, estar jogando fora de posição é uma péssima forma de estrear em pós-temporadas.
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