sábado, 23 de agosto de 2008

Utilidade pública

Ainda falta preencher uma ou duas vagas para o elenco do seu time ficar completo? A maioria dos times estão nesta mesma situação. Folha salarial estourada? Nem fala...

Dirigentes não acompanham o OpiNBA, mas você - torcedor e fã - acompanha. Por isso, nesta postagem, relaciono as vinte melhores opções que o mercado oferece para que a sua equipe feche a off-season. Se a diretoria do seu time não sabe quem contratar, pelo menos você terá uma idéia:


Ben Gordon - Opção irrelevante. Quer um contrato que pague U$12 milhões ao ano. Ninguém na Liga tem esta quantia disponível para oferecer. Mesmo que tivesse, dificilmente ofereceria. Gordon precisa cair na real. É bom jogador, mas, se realmente acredita que merece estes valores, não sabe nada de basquete.


Carl Landry - A grande surpresa do último draft. É um ala-pivô jovem e com um potencial ofensivo invejável. Erra pouco e é agressivo o bastante para trazer impacto ao seu time. Uma excelente opção em uma época em que faltam jogadores de garrafão capazes de empolgar. O problema é que Landry é um negociador duro e exigente.


Delonte West - Na última temporada, West ajudou muito o Cleveland Cavaliers. Pela primeira vez na carreira, mostrou regularidade. Ele não é o maestro que vai conduzir um time ao sucesso, mas pode ser a peça de elenco que joga com a energia necessária a um time campeão. Tem limitações claras, mas está sempre pronto para ajudar.


Shaun Livingston - Tudo depende de sua situação física. Se estiver bem, é um bom reforço. O fato de não ter sido contratado até o momento mostra como a cena de sua contusão é o terror de qualquer dirigente. Não é a promessa que muitos vêm dizendo que é, mas sabe jogar em equipe. Especula-se que quer mais de um ano de contrato.


Fred Jones - Jones é o típico ala incisivo, de boa qualidade ofensiva, que vale a pena ter no banco de reservas. Arremessa com precisão de longa distância e desperdiça poucas bolas. Na última temporada, pelo New York Knicks, chegou a atuar improvisado como armador principal. Tem vários interessados na Europa.


Alonzo Mourning - O veteraníssimo pivô de 38 anos ainda pode render, principalmente entre uma safra de jogadores de garrafão fraca. Qualquer time com objetivos altos vai saber utilizar a experiência e qualidade defensiva de Mourning para tornar-se mais forte. Se não se aposentar, tem grandes chances de renovar com o Miami Heat.

Sam Cassell - Cassell está próximo de completar 39 anos de idade. No entanto, na temporada passada, mesmo não sendo sombra do que já foi, fez um trabalho espetacular como reserva do inexperiente Rajon Rondo. Se preservado para os playoffs, ele ainda pode acrescentar muito. Está interessado em ir para o Nuggets.


Salim Stoudamire - Não se culpe por saber pouco deste armador de 25 anos. Em três temporadas pelo Hawks, teve escassas e decrescentes oportunidades. Um desperdício, pois possui um potencial ofensivo muito interessante. Não é um organizador, mas sabe jogar. Quer distância de Atlanta, esperando por alguém com um mínimo de visão.

Quinton Ross - Difícil entender por que o Clippers não renovou com Ross. Ele é um jogador que custa pouco e ajuda muito. Possui um perfil muito parecido com o de Bruce Bowen - marcador de perímetro "chato" com um bom arremesso de três pontos. É o tipo de atleta sempre presente em um elenco campeão.


PJ Brown - Nunca fui um grande fã de Brown, mas ele realizou um ótimo trabalho como pivô reserva do campeão Celtics. Ganhou importância durante a campanha, não apenas porque o time precisou dele. PJ correspondeu em quadra, ganhou espaço. Quem quiser contratá-lo, vai ter que fazê-lo desistir de uma provável aposentadoria.


Robert Horry - Na pior das hipóteses, Horry é um pé-quente. Sorte nunca faz mal a ninguém. No entanto, ele também é um ala-pivô de boa qualidade nos arremessos e certa capacidade defensiva. Além de ser, reconhecidamente, um atleta que sabe lidar bem com a tensão. Acho difícil errar quando se contrata Horry.


Dikembe Mutombo - O pivô africano desafia a longevidade na Liga. Aos 42 anos, está preparado para jogar mais uma temporada. Ele continua com mais energia, qualidade técnica e vigor defensivo do que muitos garotos. Definitivamente, ainda é um reforço. Nem se for para atuar por dez ou 15 minutos.


Nick Fazekas - Fazekas tem apenas 23 anos. Na última temporada, quando teve oportunidade de atuar, obteve médias de 4.7 pontos e 3.9 rebotes, em menos de 12 minutos. Não é um jogador para se pensar em título, mas em futuro. Ele tem potencial para ser trabalhado. É uma ótima aposta para tempo de "vacas magras" nos garrafões.

Juwan Howard - Em uma Liga que emprega DJ Mbenga, será que Juwan Howard ainda não tem lugar? Ele é um bom ala-pivô ofensivo, que tem alguns truques para gastar. Não é a solução dos seus problemas, mas é uma opção que vale atenção. Nesta altura da carreira, está disposto a ganhar pouco para brigar por um anel.


Jamaal Magloire - O ex-All Star (como dói dizer isso!) viu seu basquete desaparecer com o tempo. Na última temporada, teve uma passagem desastrosa pelo New Jersey Nets. Mas, por pior que esteja, ainda é para ser observado. Se jogar um pouco do que já jogou, pode dar para o gasto e fazer frente contra alguns.


Kirk Snyder - Não gosto do Snyder. É um ala com arremesso ridículo e sem presença de quadra. No entanto, tem uma defesa considerável e é atlético o bastante para fazer seu jogo ofensivo funcionar nas infiltrações. Além disso, só tem 25 anos. Não é um reforço de campeão, mas é um reforço.


Juan Dixon - Quando se coloca a cabeça no travesseiro, ninguém sonha com a possibilidade de ter Juan Dixon na equipe. Mas ele tem sua utilidade: é um ala-armador que pode armar o jogo e chutou 41.7% da linha dos três pontos, na última temporada. Você não terá pesadelos também se o seu time contratá-lo.


David Harrison - Harrison não é uma maravilha de pivô. No entanto, costuma impressionar dirigentes e comissões técnicas. É esforçado e sabe ser o coadjuvante, aquele que pouco aparece. Já passou por melhores fases em sua carreira, mas tem lugar na rotação de garrafão de algumas equipes. Mais um para galeria: "É limitado, mas ajuda".

Damon Stoudamire - Teve uma passagem assustadoramente inexpressiva pelo San Antonio Spurs, mas que não apaga o fato de Stoudamire ser um armador experiente e que sabe assistenciar. Prestes a completar 35 anos, ainda tem lenha para queimar. Tem lugar na Liga, como um genérico de Sam Cassell.


Bobby Jones - Cigano, rei dos contratos temporários, Bobby Jones já vem provando que merece um vínculo duradouro. Assinou com o Heat, mas já foi dispensado. Está denovo no mercado. É um bom ala defensivo, com espírito voluntarioso de jogo, que já considerei pior. Seria bom reforço para muitos elencos.


OBS: Os jogadores não estão classificados por qualidade, ou seja, não é um ranking. É apenas uma lista de agentes livres.

Um comentário:

Anônimo disse...

Ricardo, parabens pelo levantamento.

São muitos jogadores e cada um com sua história.

Ainda acho que vários destes são uteis cada um com minutos proporcionais à sua qualidade.

O problema é quando tem mais minutos do que sua qualidade consegue suprir.

Vou destacar:

Booby Jones

David Harrinson eu acho que poderia ser usado, mas faz MUITAS FALTAS idiotas.

Nick Fazekas

Quinton Ross, ao estilo dde
Bogans do Magic.

Salim se treinasse mais arremessos de tres.

E claro, Landry, Gordon e West.


Acho que PJ Brown e Cassell, assim como Horry e Magloire,
se fosse apenas para poucos minutos na temporada regular e mais utilidade nos po´s.